terça-feira, 2 de junho de 2009

Alguns videos sobre o tráfico humano...





Tráfico de Mulheres em Portugal


O tráfico de seres humanos, nas suas várias vertentes, tem vindo a conhecer um mediatismo sem precedentes nos últimos anos, assumindo-se como um dos temas centrais na agenda política de vários governos e organizações de âmbito regional e internacional. A realização de múltiplos relatórios internacionais, que indicam que o número de pessoas traficadas despoletou na última década, bem como o crescente interesse do jornalismo de investigação por este fenómeno, têm captado a atenção dos vários governos perante uma realidade que consubstancia uma grave violação dos direitos humanos.Contudo, este fenómeno não é recente, tampouco se confina hoje às fronteiras de alguns países e/ou regiões de mundo. Marcadamente global e transnacional, a principal novidade consiste no facto de ser, hoje, um negócio muito lucrativo e com uma enorme capacidade de atracção para grupos criminosos organizados que têm vindo a sofisticar os seus métodos de actuação. Com efeito, o tráfico de seres humanos é considerado como a terceira actividade ilegal mais rentável no mundo, ficando apenas atrás do tráfico de armas e de drogas. Acresce que a crescente criatividade dos traficantes, a par de algum vazio legal e das dificuldades de actuação dos órgãos de polícia criminal em alguns países, leva a que este tipo de crime tenha um baixo risco de detecção, investigação e penalização, comparativamente com outras actividades ilegais.Uma das formas de tráfico mais visível actualmente é o tráfico de mulheres para fins de exploração sexual. Segundo o Departamento de Estado Norte-Americano (2005), cerca de 80% das pessoas traficadas todos os anos (entre 600 000 e 800 000) são mulheres e jovens mulheres que, na sua maioria, são traficadas para fins de exploração comercial. Este é um fenómeno complexo cujas vertentes de análise são múltiplas, pois múltiplas são as desigualdades que estão na sua origem: a desigualdade económica; a divisão de fronteiras entre pobres e ricos; algumas políticas de migração do chamado primeiro mundo que, ao invés de estruturarem a imigração, empurram-na para as máfias e para a criminalidade; e as "expectativas desesperadas" que levam as pessoas a acreditar em promessas de uma vida melhor num mundo que, como diz Stuart Hall, é, cada vez mais, um mundo sem garantias.A estas desigualdades acresce uma outra desigualdade ainda tão presente nas sociedades contemporâneas: a desigualdade de género. A expressão “sexo fraco”, tão bem conhecida, cunha uma vulnerabilidade estereotipada a mais de metade da humanidade. É assim que a violência contra as mulheres transcende sociedades, culturas, classes, regiões geográficas, etc. O tráfico e a exploração sexual de mulheres é uma expressão singularmente cruel dessa violência. Estão particularmente vulneráveis ao tráfico para fins de exploração sexual, as mulheres migrantes, por várias razões, como sejam: a sua fraca autonomia económica (em consequência das desigualdades no acesso ao mercado de trabalho formal não precário); o imperativo de subsistência para os filhos de quem são, frequentemente, as primeiras e únicas responsáveis; e a sua inserção individual em estratégias migratórias transnacionais.Este é, então, um fenómeno globalizado, que coloca sérios problemas de direitos humanos e que, num Estado de Direito, nem o sistema jurídico nacional, nem o internacional aplicável pode ignorar. É, portanto, fundamental centrar a atenção dos decisores políticos e da opinião pública nos direitos humanos de cidadãos e “não-cidadãos” que, neste domínio, estão a ser violados de uma maneira particularmente chocante.Nos últimos anos, Portugal, acompanhando a crescente preocupação das instituições internacionais e europeias, tem vindo a prestar uma maior atenção ao tráfico de mulheres para fins de exploração sexual. Este estudo decorre de um contrato celebrado entre a Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género, enquanto entidade interlocutora do Projecto CAIM, e o Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra para a realização de um estudo para a identificação e caracterização das dinâmicas e tendências actuais do tráfico de mulheres para fins de exploração sexual em Portugal.

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Filme TRADE



Adriana (Paulina Gaitan) é uma rapariga de 13 anos da Cidade do México, que é sequestrada por traficantes sexuais, levando o seu irmão de 17 anos, Jorge (Cesar Ramos), a uma desesperada missão para resgatá-la. Presa e aterrorizada por uma rede ilegal de homens violentos, a sua única amiga é Veronica (Alicja Bachleda), uma jovem polonesa raptada pelo mesmo gangue criminoso. Enquanto Jorge tanta encontrar os raptores das raparigas, ele conhece Ray (Kevin Kline), um polícia do Texas que também perdeu a família para o tráfico sexual, e que se une ao rapaz na sua jornada.Fonte: Adaptado de


quarta-feira, 29 de abril de 2009

Rapto de Sofia

Sofia, 18 anos de idade, baixa, desportiva e angelical. Caminha pela rua, descontraída e a ouvir música, quando se sente observada e desconfiada, começa a olhar desconfiada e acelera o passo. É perseguida por três raptores tendo sido raptada quando se dirigia para casa na Roménia. Dois homens com facas obrigaram-na a entrar para o carro, enquanto esta gritava por socorro, desesperadamente. Foi vendida a um sérvio.
- Do you have the girl? – Pergunta o Sérvio.
- If youi want the girl…pay me! – Responde o raptor
- I wanna see her first! – Diz o Sérvio
O raptor faz sinal para trazerem a Sofia.
Sofia é levada para um pequeno apartamento na Sérvia onde estavam outras jovens moldavas, romenas, ucranianas e búlgaras. Cá fora só se ouvia um grito, um grito asfixiante.